Vestidos com Poesia -contato pelo e-mail: biandias@hotmail.com

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Começou assim.....

( amigas muito queridas no lançamento da marca Vestidos com Poesia)
(....e eu com o meu Vestido com Poesia)



Pensei em todos os vestidos que já desejei. Passei pelo vestido de Gilda, pelo de Gabriela Cravo e Canela, pelo vestido de veludo azul de Lynch. Já sonhei com o de Dolce Vita, com o vestido de papel que se rasga num lampejo de Jum Nakao. Desejei ardentemente os de Audrey Hepburn, Grace Kelly, Jackie O, aquele vestido de Chez Laurent com a estampa de Mondrian,um Pucci ou um Missoni vintage, um vestido de gilete de Nazareth Pacheco que eu possa vestir. Quero todos os vestidos de Ronaldo Fraga, aqueles que dizem do Sertão de Guimarães, do Drummond, da Nara Leão. Sonho com aqueles vestidos boêmios e hippie chic de Woodstoock.


Quero o figurino de Cruel: aqueles vestidos do Cirnansck cheio de rendas, desgastados, fortes, impactantes, vazados, ainda por acabar, construidos no corpo de cada mulher. A mulher de Cruel procura " o vestido que traz vestida." E nessa busca se" tra-veste" de facas com delicadeza , do cruel ao sublime. O terrorífico da sedução estampado nos vestidos, nas rendas e no movimento incessante.


O vestido comporta o enigma do feminino: ele toca algo do corpo da mulher e um mais além disso. Ele possui o corpo e diria ainda, mesmo temendo a ousadia, que ele é o corpo da mulher, pois na escolha de um vestido está aquilo que se quer "mostrar-esconder."
Jogo que revela e desvela aquilo que há de mais singular no feminino de cada uma...

Começou assim....

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